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E como evitar erro de medicação??


A administração de medicamentos exige muita responsabilidade da enfermagem. O mais importante é aplicar as barreiras essenciais para minimizar o risco de erro na administração de medicamentos, garantindo a segurança do paciente nesse processo.


Alguns fatores são de extrema importância para aumentar a segurança no processo:

  • A identificação correta do paciente com pelo menos dois dados explícitos em sua identificação como, nome completo e data de nascimento;

  • Padronização das prescrições de medicamentos;

  • Destaque para as alergias conhecidas, colocando a informação na capa do prontuário, na prescrição do dia e na pulseira do paciente;

  • Legibilidade da prescrição médica ou prescrição digitada e uso de um sistema eletrônico com padronizações e barreiras de segurança;

  • Validação da prescrição pelo profissional farmacêutico;

  • Encorajamento do paciente e familiar para participarem desse processo, indagando a equipe sobre informações a respeito do medicamento que será administrado.

  • Disponibilização de local adequado para a prescrição de medicamentos, sem fontes de distração, e que proporcione poucas interrupções;

  • Implantação de dupla checagem do cálculo de medicamentos, por dois profissionais, sempre que possível;

  • Inclusão de um farmacêutico clínico na equipe multidisciplinar que verifique a adequação da prescrição e a dose do medicamento e que esteja disponível para esclarecimento de dúvidas nas outras etapas do sistema de medicação;

  • Disponibilização de acesso fácil a informações científicas atualizadas e relevantes sobre terapia medicamentosa a todos os profissionais da equipe.

A enfermagem é considerada a principal barreira para evitar um erro de medicamentos por ser, na maioria das vezes, o profissional que executa a ação de administrar o medicamento.

É de extrema importância que enfermeiros, técnicos de enfermagem e auxiliares de enfermagem olhem para a prática diária e para os processos da instituição a qual estejam inseridos e reflitam:

Onde é possível intervir no processo de medicação para que essa prática se torne mais segura?

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